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Lot n° 20

ALFREDO LUZ (n.1939), ORIGINAL Acrilico sobre...

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ALFREDO LUZ (n.1939), ORIGINAL Acrilico sobre tela, assinada e emoldurada. Possui certificado de autenticidade. Dim. Mancha: 60x60 cm; Dim. Moldura: 66x66x4,5 cm. # Nota: Obra criada para o maior evento de Educação, Virtual Educa, subordinada à rubrica “ Pintar A Educação”. Cruzeiro Seixas (1920-2020). Cruzeiro Seixas nascido na Amadora, era o último dos surrealistas portugueses. Frequentou a Escola António Arroio, onde fez amizade com Mário Cesariny, Marcelino Vespeira, Júlio Pomar, entre outros. Em 1950 alista-se na Marinha Mercante e viaja até África, Índia e Ásia. Em 1951 fixa-se em Angola, desenvolvendo atividade no Museu de Luanda, data desse tempo o início da sua produção poética. Realiza as primeiras exposições individuais, que levantam um acalorado movimento de opinião. Regressa a Portugal em 1964, e em 1966 é convidado por Natália Correia a ilustrar a célebre obra "Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica". Recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian em 1967, nesse mesmo ano realiza uma pequena retrospetiva na Galeria Buchholz e expõe na Galeria Divulgação, no Porto. Em 1970 expõe individualmente na Galeria de S. Mamede, Lisboa, um conjunto de desenhos "de uma imagética cruel, ilustrações possíveis de Lautréamont". Radica-se no Algarve na década de 1980, trabalhando como programador de diversas galerias. Colabora em revistas internacionais ligadas ao surrealismo. O traço certeiro de Cruzeiro Seixas, "de limites apurados e atmosferas de vertigem […] edifica um mundo desolador em que a face onírica e literária não esconde a violência do conjunto, destruindo toda a possibilidade de quietude". Em 2009, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico. Morre aos 99 anos, considerado o último dos surrealistas portugueses, movimento liderado por Mário Cezariny no final dos anos 40. Manteve-se sempre leal a esse movimento, por o considerar "único e revolucionário", na história da arte.